Na praia com...
Na praia com…

Perspectiva…

Setembro foi um mês de mudança profunda para mim.
Mês 9…mês de terminar coisas…relações profissionais stressantes, estudos, perdas constantes de tempo e de oportunidades de crescimento e Conexão com o mais profundo de mim.
Mesmo tratando-se do nono mês do ano, para mim foi um mês pessoal 6, ou seja, mês de harmonizar, de embelezar e de clarificar a minha vida e alinhar-me ao meu propósito de vida.
No início do mês, convidei a minha amiga Cláudia Costa para ir à praia, apanhar um pouco de sol e relaxar ao som das ondas do mar. Precisava sair de casa e espairecer!
Sol tivemos e até estava quentinho…o Sol, entenda-se! Mesmo assim, ficamos por ali a deitar conversa fora, já que praia era impossível fazer, pois estava um vento forte e muito desagradável.
A meio da conversa liguei o gravador! Não foi pensado, se bem que ainda bem que o fiz. Deixámos a conversa fluir e partilho aqui a primeira parte da conversa, sobre a mudança de perspectiva.

Cláudia Costa (CC): Não te parece que às vezes pensamos na vida como uma coisa separada de nós? Por exemplo, quando digo “A minha vida é uma merda!”, até parece que é uma cena que está a acontecer à minha volta. A vida não é uma entidade separada de mim. Eu sou vida!

Cláudia Sofia (CS): E para mudarmos “a merda da nossa vida”, como tão bem disseste, isso tem que mudar. Essa perspectiva que a vida é uma entidade separada de nós. Para mudarmos a nossa vida, há que começar por mudar aqui dentro (encostei o dedo indicador à têmpora direita). Para que isso aconteça, convém que comecemos por mudar a perspectiva que temos de nós mesmos, do ambiente que nos rodeia, dos outros e dos acontecimentos da nossa vida. A partir do momento em que mudamos a nossa perspectiva, estamos gradualmente a mudar o mundo!

CC: Se calhar não é tanto mudar, é mais acordar, Despertar a Consciência. Porque nós andamos muitas vezes por aí sem a devida Consciência. E quando começamos a aperceber-nos das coisas, é porque a nossa Consciência está a acordar.

CS: Sim. Tens razão, não é propriamente uma mudança, é sim um Despertar de Consciência. Consciência que precisamos abrandar o nosso ritmo e vivenciar os acontecimentos sem os julgar, aceitando o que a vida nos traz. Pois cada evento da vida é uma dádiva disfarçada de mais uma oportunidade de aprender. Se bem que para isso, é necessário valorizar o bem que temos de mais valioso: o ar que respiramos.

A segunda parte da conversa fica disponível amanhã.

Conto contigo!

Grata pela vossa atenção!