Em abstracto
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Será o livre-arbítrio uma utopia?

A ideia para realizar uma investigação sobre a influência que o Livre-arbítrio tem no comportamento do ser humano nasceu na observação de pessoas e situações em que tudo apontava para um desfecho e, no entanto, “algo” provocou outro desfecho.
Confesso que no início esta ideia estava escondida na necessidade de provar a mim mesma que sou responsável pela vida que tenho. Esta situação vem muito da fase da vida em que me encontro, no entanto é também influenciada pela minha formação académica em Psicologia Social e pelo trabalho desenvolvido como Life Coach.
Desta feita, a hipótese que pretendo defender neste ensaio consiste na influência positiva que o Livre-arbítrio tem no comportamento humano e, também, a importância que este pode ter na Transformação do mundo conflituoso em que vivemos actualmente. Ou seja, para além de permitir “an individual behavioral upgrade”, promove “a social behavior upgrade”, através da diminuição de actos de intolerância entre os agentes humanos, pois acredito que o Livre-arbítrio reforça a Compaixão humana.
Defendo que o efeito positivo do Livre-arbítrio acontece apenas no momento em que o agente humano acredita que é livre na sua Essência. Por outras palavras, um agente humano que acredite que tudo lhe acontece e nada é feito por si, não usufrui da riqueza que o Livre-arbítrio imprime à vida daqueles que acreditam que os acontecimentos da vida foram causados pela sua vontade e que são livres de Transformar no presente qualquer consequência que possa vir dos seus actos passados, reposicionando assim o seu futuro.
Posto isto, pretendo concluir que a Crença no Livre-arbítrio provoca uma mudança comportamental significativa, que diminui a conflitualidade, a desresponsabilização e a alienação reinantes no mundo contemporâneo.
Parto para este ensaio com a ideia de que o Livre-arbítrio o é um estado mental que nos permite acreditar que somos responsáveis pela vida que temos e nos permite ser capazes de ver alternativas de resposta a uma determinada situação, que podem levar a uma Escolha, decisão ou acção. O Livre-arbítrio não é o resultado, nem uma Escolha, nem uma decisão, nem mesmo uma acção. Logo, o Livre-arbítrio não é influenciado por condicionantes internas ou externas. O que pretendo concluir é que a Crença no Livre-arbítrio permite-nos Transformar a forma como pensamos, deliberamos e percepcionamos a situação que temos à nossa frente. O resultado, seja uma Escolha, uma decisão ou uma acção, está dependente da forma como pensamos, deliberamos ou percepcionamos a vida. Logo, temos ou não alternativas de resposta à situação que encontramos?

Clica aqui para aceder ao ensaio completo.

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