Momento de Clareza
Momento de Clareza

E assim vivemos em preconceito!

2020, ano bissexto estranho e, surpreendentemente, esclarecedor!
Ano de muito trabalho subtil ao nível das estruturas que dão forma à sociedade contemporânea, ou seja, trabalho invisível com um profundo impacto na vida de todos nós!
Por isso mesmo, tantos são os eventos que surgem este ano para desvendar essas mesmas estruturas sem Sentido, que insistimos em aceitar sem questionar.
A estrutura hierárquica de supremacia racial e étnica é uma delas.
Tema complexo e controverso.
Logo, difícil de abordar em poucos minutos, por isso decidi preparar uma série de sete vídeos sobre o preconceito!
Neste primeiro vídeo vamos falar superficialmente sobre esta estrutura subjacente à sociedade contemporânea.
Interessa-te?
Então, junta-te a nós!
Sê bem-vindo (a) a mais um Momento de Clareza.

Vivemos numa sociedade assente numa estrutura ideológica de hierarquia e supremacia racial e étnica, que está a ser desenhada há mais de duzentos anos.
Herdamos essa sociedade!
Este tipo de cultura é alimentado pela vergonha, pela comparação entre pessoas e pelo descompromisso.
E onde nos leva tudo isto?
A uma contemporaneidade fragmentada por indivíduos perdidos entre tecnologias desconcertantes e vivências sociais que juntam no mesmo espaço e tempo culturas com costumes diversos e, por vezes, contraditórios.
O contacto com a Diversidade cultural surge como um choque de Crenças que não sabemos ter ou não queremos admitir que as temos.
O facto de crescermos numa sociedade que ensina a julgar e a temer pessoas de determinadas culturas, com determinadas Crenças, hábitos, com comportamentos ou imagens diferentes, acaba por nos condicionar. Tudo isto está tão enraizado na nossa identidade colectiva que acaba por surgir como um comportamento perfeitamente natural.
A verdade é que com a crescente mobilidade de povos, o que era natural transformou-se numa tomada de Consciência das Crenças negativas que temos em relação ao Outro.
O mundo está cheio de opiniões sem qualquer fundamento sério. E destas nascem julgamentos desfavoráveis sobre pessoas, lugares, culturas, tradições, Escolhas.
Enfim, o hábito de fazer julgamentos e generalizações apressadas acaba por motivar sentimentos hostis que terminam em atitudes de intolerância.
O dia-a-dia é um bom exemplo disso. Quando saímos de casa, passamos por dezenas de pessoas que não conhecemos de lado algum. No entanto, pensamos saber quem são apenas por se enquadrarem num determinado padrão social – ou seja, esses padrões existem, temos conhecimento deles, acreditamos neles, mas desconhecemos como surgiram, de onde vêm, quem os pensou; não fazemos ideia como nasceram e por que motivo existem na sociedade contemporânea.
E são estes pensamentos e convicções sem fundamento que acabam por provocar atitudes hostis e intolerantes por todo o mundo. Pelo menos, começam assim – pequeninos, insignificantes, ridículos, alguns dignos de gargalhadas – e depois evoluem para actos, movimentos, agressões, guerras baseadas em “pré-conceitos” de algo que se desconhece.
E tudo isto porquê?
Já se questionaram?
Por causa das diferenças que constituem o mundo?
E então?
Somos diferentes!
A Diversidade faz parte da Natureza! A Diversidade faz parte do mundo! A Diversidade faz parte de ser!
A verdade é que os nossos pensamentos, as nossas atitudes, as nossas acções são condicionadas pela forma “natural” como defendemos tudo o que nos é próximo e comum e como rejeitamos ou tememos tudo o que nos é alheio e estranho.
E desta forma simples e quase natural vivemos manipulados por estereótipos, padrões sociais, preconceitos e juízos de valor precipitados e sem fundamento.
E assim vivemos em preconceito.
E porquê?
Por que razão defendemos uns e rejeitamos outros?
No próximo vídeo vamos falar sobre o porquê destas atitudes hostis e intolerantes.
Até lá, deixa os teus comentários e sugestões aqui ou em claudiasofia.pt.
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