Sopro Divino
Sopro Divino

Como é que podemos saber se é paixão ou Amor?

Através da Consciência!
Através da atenção que temos da forma como nos relacionamos com o outro.
Damos Liberdade?
Deixamos que a outra pessoa seja quem ela é?
Falamos abertamente sobre os nossos desejos, as nossas necessidades?
Somos capazes de estar longe um do outro sem cobranças?
Somos capazes de dar esse espaço ao outro sem nos sentirmos obrigados ou sem cobrar a constante atenção e presença?
Ou será que exigimos a presença do outro?
Exigimos saber onde o outro está todos os minutos do dia?
Não gostamos que o outro tenha contacto com outras pessoas, que podem ser uma ameaça para a relação?
Não quer dizer que o sejam…
É apenas a nossa perspectiva.
Apoiamos o outro naquilo que faz sentido para eles, no que querem fazer?
Ou tentamos cortar-lhes as pernas por ter medo que ganhem asas e voem para longe?
Tantas vezes somos empurrados pelo nosso medo de perder…
Essa ideia de ter e não querer perder…
A paixão é frágil!
Pode ser mais intensa, do ponto de vista de quem a vive.
No entanto, está mais perto do fim, porque o alimento que exige é assente na falta de, no medo de, na dúvida de…
Este tipo de relações precisa de ser alimentada durante 24 horas por dia, 7 dias da semana, 365 ou 366 dias por ano, ano após ano até completar uma vida!
A todo o momento, a todo o instante, a todo o segundo.
E quanto mais a alimentamos, mais peso pomos em cima de nós.
A cada contacto torna-se mais numa ralação do que numa relação!
Actualmente, vivemos muitas paixões, vemos muitas relações intensas que se esvaziam com facilidade e sem grandes obstáculos.
Há quem diga que isso se deve a termos maior longevidade, logo procuramos intensidade, em vez de Amor!
Talvez por isso exista tanta tendência para se medir a paixão…
Será grande ou pequena? Estarei muito ou pouco apaixonada?
Há quem queira fazer o mesmo no Amor!
Quantas vezes ouvimos “amo-te muito”?
Amor é Amor!
Não é grande nem pequeno, não é muito nem pouco.
O Amor apenas é!
Ou amamos ou não amamos!
Isto acontece porque há uma grande confusão entre paixão e Amor!
Uma relação assente no Amor torna-se leve, porque é uma relação livre.
É uma relação que nos impulsiona a sermos mais felizes.
É uma relação que nos apoia.
É um alicerce que vai crescendo à medida que o alimentamos.
Cresce e torna-nos mais leves, mais capazes de voar.
Voar…
Sonhar
Amar…
Tudo o que nos encaminha até à Leveza da nossa Essência!

Um comentário

  • Maria AN

    O maior amor do mundo é o da minha Mãe. Quando perdemos as Pessoas que mais amamos perdemos metade do coração. E depois como vivemos ? como conseguimos continuar ? Tudo é diferente, tudo é menor. – Quem perde as Pessoas de quem mais gosta tem diante de si o desafio mais amargo, mais mais desleal e mais cruel que o universo inventou.