Para ti, escrevo!
Para ti, escrevo!

Adorei ver-te!

Voltei atrás…
Não era suposto!
Estar ali, àquela hora…
Que surpresa boa!
O coração quase me saltou pela boca, quando te vi!
Não te esperava ali!
Aquele era o último lugar onde esperava ver-te novamente.
E sim, esperava ver-te novamente!
Abri um sorriso, que não viste!
Apenas o ouviste…
E quero acreditar que o sentiste também.
Ouviste o sorriso, a Alegria na minha voz…
A Alegria de te ver de novo.
Tu ficaste sem saber o que fazer!
Também foi uma surpresa para ti.
Não esperavas encontrar-me ali!
E será que esperavas encontrar-me?
Disfarças-te a surpresa
E eu disfarcei a Alegria!
Porquê?
Porquê disfarçar o que sentimos?
Porquê insistir nisto?
Porquê tanto medo de genuinamente dizer e mostrar o que nos vai na alma?
Tão estranho!
E constrangedor… o momento em que queremos abraçar, beijar, tocar e nos detemos.
Senti o leve toque do dorso da tua mão no meu braço – quase parecias ter medo de tocar!
Sei que o período que vivemos não é propício a estas coisas!
Sei que a minha atitude controlada e algo distante não facilitou o momento.
Mesmo assim, aquele leve e quase imperceptível toque no braço soube a pouco, soube a estranho, soube a forçado.
Se queres tocar, toca com convicção, sem medo!
Se não queres tocar, então nem tentes!
Prefiro!
Sabes que amo o teu toque!
Sabes que amo o teu abraço!
Sabes que amo o teu beijo!
Que saudades!
Tantas vezes damos como garantido um abraço, um beijo, um toque…
E, depois, em momentos como este, valorizamos momentos em que não nos sentimos forçado a bloquear um abraço!
Que saudades!
Que surpresa boa!
Adorei ver-te, mesmo que por segundos!