Na praia com...
Na praia com…

Aceitar ou transformar?

CS: Será que esta necessidade de me aceitar choca com a necessidade de cuidar do meu templo?

CC: Acho que não.

CS: Eu também acho que não. Só que nós podemos colocar esta questão: então se é para me aceitar como eu sou, porque é que hei-de mudar? Porque há muita gente que questiona isso.

CC: Sim, mas isso pode ser uma desculpa para não mudar aquilo que alguém sente necessidade de mudar.

CS: Pois! A pessoa não quer mudar, mas sente essa necessidade e usa isso como desculpa para não o fazer. Tens toda a razão nisso.

CC: O acto de cuidar de nós mostra que gostamos de nós. Aceitar-te como és e ao mesmo tempo agredires quem és com o descuido, não é amar a ti mesmo.

CS: E o facto de tu não cuidares de ti e do teu templo sagrado, agride quem és.

CC: E isso mostra pouco amor-próprio.

CS: Sim. A verdade é que há muito quem o faça. Já me surgiram algumas pessoas em sessões de coaching que o fizeram. E isso só demonstra que aquelas pessoas não se aceitam verdadeiramente. Porque quando tu te aceitas verdadeiramente, aceitas o melhor e o pior de ti.

CC: E vemos qual é o ponto de partida para algo melhor.

CS: E dessa forma aceitas também o potencial de Evolução que tens. Então, porquê manter-me como estou se eu tenho um determinado potencial de Evolução? Porquê manter-me no rés-do-chão, quando posso subir ao primeiro, segundo, terceiro ou quarto andar? Lá de cima, a paisagem é sempre mais abrangente!

CC: Pois, podes aceitar quem és e como és, mas também podes evoluir.

CS: Dizer o contrário é iludires-te. Esta ilusão que nos cega e impede de sermos a melhor versão de nós mesmos!

CC: Mas a mudança não é fácil e, por vezes, dói!

CS: Parece-me que a dor é uma das formas usadas, hoje em dia, para forçar a Transformação necessária para nos adaptarmos à transição da 3ª para a 5ª dimensão. Esta transição já está a acontecer.

CC: Talvez por isso tantas pessoas procurem cada vez mais aprender a lidar com o seu lado mais emocional e espiritual.

CS: Sim, talvez. Esse querer aprender ajuda à transição e faz com que algumas pessoas estejam a viver esta fase com alguma fluidez, se bem que grande parte das pessoas continuam muito ligadas à matéria. Estas são as pessoas que mais ajuda precisam, pois estão a ser forçadas a Despertar, através do conflito e da dor.

CC: Mas essa ligação à terra é muito boa. Sempre achei que é importante estar enraizada.

CS: Sim, é óptima. Todavia, isso também nos impede de voar, porque para não perder essa ligação ao que conhecemos e somos capazes de compreender, nós não nos permitimos voar, flutuar entre mundos.

CC: Pois! Mas hoje em dia temos muito medo do desconhecido, por isso é mais fácil agarrar-nos ao que conhecemos, em vez de nos aventurarmos.

CS: É verdade. Temos muito medo do que não conhecemos. A verdade é que a transição já está em curso. Quando chegar o momento desse desconhecido ser a nossa realidade, aquilo que fazia Sentido para nós, deixa de ser compreensível e cria uma sensação de perda, perda de Sentido, de lógica. Aquelas pessoas que já perceberam que é bom estarmos enraizados e, ao mesmo tempo, sabem que é fundamental flutuar pelos outros mundos para perceber de que forma poderemos desvendar em nós o ser que se adequa àquela nova realidade, têm maior facilidade em lidar com esta Transformação.

CC: Mas isso é muito complicado. Como é que nós podemos… o que é que podemos fazer?

CS: É complicado. É difícil. A verdade é que estamos apenas a fazer o Caminho de volta ao que nos é essencial. Por isso, precisamos ser cada vez mais como as árvores, que têm as raízes enterradas na terra, para beber a Energia que vem desta, se bem que mantêm os ramos bem elevados ao céu. As árvores fazem a ligação entre o céu e a terra. O que está a acontecer com esta passagem da 3ª para a 5ª dimensão é que está a ser potenciada uma mudança de paradigma do ser humano. Há que desvendar a árvore que temos em nós, para que possamos acordar essa ligação entre o mundo e o corpo denso em que vivemos com o mundo e o corpo etéreo, que constitui a nossa Essência, a pérola que protegemos atrás da persona ilusória que criamos quando crescemos. Hoje há que encontrar o portal de unificação entre a 3ª e a 5ª dimensão.

E por aqui ficamos nesta conversa. Outras surgirão, com certeza. Quem sabe já no próximo mês. Estas conversas acontecem naturalmente e ajudam-nos a clarificar as nossas ideias, a iluminar o nosso Caminho e a desvendar o que nos é mais essencial. Quem sabe, estas conversas são a forma que encontramos para fazermos a nossa transição entre a 3ª e 5ª dimensão?!

Que vos parece, alargar estas conversas a vocês? Que tal uma tertúlia até ao final do ano com as Cláudias?

Comentem e deixem o registo do vosso interesse!

Sejam felizes!