Para ti, escrevo!
Para ti, escrevo!

Quando?

Eu não quero ser mais uma na tua vida.
Nunca quis!
Eu não quero…
A certa altura, sentiste que te rejeitei.
Eu nunca te rejeitei; não seria capaz!
Eu rejeitei o que tu me ofereceste – o que me ofereceste estava vazio de tudo aquilo que sempre quis.
E tudo o que sempre quis foi ser tua companheira de vida.
Nunca quis ser mais uma na tua vida!
E, desde então, só nos temos desencontrado.
Desde então, toda a doçura, todo o cuidado, toda a atenção, todo o carinho, todo o amor que dedicávamos um ao outro em pequenos momentos de descontracção… tudo isso… parece que se perdeu.
Parece que nos desligámos do que sentimos e ligámo-nos ao que pensamos ser a verdade em tudo o que aconteceu.
Nada disso é realidade!
Nada disso é o que sentimos!
Nada disso é o que desejamos!
Nada disso é Verdade!
Não passa de uma ilusão…
Uma ilusão que o nosso medo de sofrer, de ser abandonado, de ser rejeitado criou em nós!
Essa ilusão mantêm-nos desencontrados, mantêm-nos afastados um do outro, mantêm-nos em sofrimento por não estar nos braços do outro.
Não sabemos como lidar com a frustração em que a ilusão nos imerge.
E também não sabemos como sair…
Continuamos a enganar-nos, a entrar em relações que em nada se comparam ao que sentimos um pelo outro, quando pensamos um no outro, quando sentimos o toque do outro.
Céus, para quando a decisão em aceitar e abraçar o Amor para limpar e eliminar o medo provocado por traumas e mágoas do passado?
Quando?
Quando é que isso acontece?