O impacto não é igual para toda a gente!

Nos últimos anos, a Consciência cresceu em relação ao preconceito subjacente à forma como fomos educados. Este crescendo de Consciência levou a um processo de Transformação da educação das nossas crianças e de reversão do preconceito existente na sociedade contemporânea.
Esta tomada de Consciência provocou mudanças, ao nível individual e colectivo. Provocou também choques entre culturas e gerações; esses choques ajudaram a promover uma Evolução colectiva.
Curiosamente, agora, por causa deste ataque patogénico global, das medidas restritivas consequentes e, também, da instabilidade e insegurança, que estas acarretam, voltamos à separação, ao julgamento, ao preconceito, à polaridade – quem acredita é bom, quem não acredita é mau; quem respeita as regras sem questionar é bom cidadão, quem não as respeita ou as questiona, é mau cidadão. Ou seja, quem está certo e quem está errado, quem tem razão e quem não tem.
Actualmente, somos julgados por aceitar ou não aceitar medidas decididas por um grupo de pessoas que, na prática, não vive o impacto que estas têm no dia-a-dia. Ou seja, quando se manda encerrar negócios, que não são de primeira necessidade, não se tem em consideração o impacto na vida das pessoas que constituem aquele negócio e necessitam dele para sobreviver.
E este impacto não é igual para todos. Por isso, há pessoas que se revoltam e há pessoas que aceitam tudo sem questionar. O mesmo acontece com quem decide estas medidas, porque têm a sua subsistência assegurada, estejam na assembleia da república ou não.
Uns são beneficiados e outros prejudicados! E espera-se que estes últimos o aceitem de boca fechada. Revoltam-se e com toda a razão! Diria mesmo, que esta revolta é um dever do cidadão Português.
Ser Português não é pagar impostos e cumprir as regras impostas!
Ser Português é defender a Equidade de direitos e deveres entre cidadãos!
Ser Português é exigir que todos tenham o mesmo direito ao trabalho e à sobrevivência, como tão bem defende a nossa Constituição.
Ser Português é o Indivíduo agir pelo Colectivo e o Colectivo agir pelo Indivíduo!
Ser Português é ter Fé na União do Povo!
Ser Português é ver para lá do que é visível!
Ser Português é viver com Coragem, Resiliência e Determinação!
Pelo menos, é o que vejo para além do que me é dado a ver!
Assumamos a nossa Essência e sejamos Portugueses!