Auto-estima

2024… consciência!

2024…
2 de cooperação
0 de regeneração
2 de cooperação em repetição
4 de trabalho subtil

2024, o ano em que a cooperação flexível regenera o trabalho subtil que se repete constantemente, sem que seja visível aos olhos físicos.
A 16 de Julho de 2024 entrei num ano pessoal 4. que vem reforçar a energia de trabalho subtil – silenciosamente testou a minha estrutura, a minha força e a minha estabilidade.
Muito trabalho, constantemente em movimento e sem qualquer tempo para descansar, este ano pessoal 4 mergulhou-me em stresses constantes, tensões inquietantes e num estado de alerta que não desliga.
A ideia de parar, respirar profundamente e, simplesmente, escrever o que me vai na alma foram desde então uma ilusão.
Os músculos contraídos, sempre prontos para a acção; o coração acelerado e a respiração curta, as têmporas latejantes, o pensamento acelerado tudo me empurra para a incapacidade de relaxar.
A pressão de prazos impossíveis, a sobrecarga de responsabilidades, a necessidade de controlo sobre o incontrolável, o medo do desconhecido e do fracasso perturbam o sono e a paz interior.
Ao virar da esquina surge o expectável e indesejável: a exaustão, o cansaço de alma, o nó na garganta que parece não querer desatar, e a falta de paciência e energia para o que for… até para os que mais amamos e para o que mais amamos fazer.
O trabalho acabou por fazer com que me fechasse para a vida, focando apenas nas tarefas, nos pedidos e na profissão.
Chegado o final de ano, o cansaço amontoou-se e a minha capacidade de criar, inspirar e crescer está numa fase desesperante de estagnação!
Não consigo escrever!
Não consigo concentrar-me!
Não consigo ouvir a minha alma!
E, para mim, a vibração do ano de 2024 ainda está a meio…
O ano pessoal 4 só termina a 15 de Julho de 2025 e, até lá, esta vibração vive em mim e exige descanso, equilíbrio e silêncio para tomar consciência do que está desalinhado, o que precisa mudar.
Resta-me aceitar esta travessia, sabendo que cada ciclo traz consigo uma lição.
Ainda não é o fim deste, mas também não sou refém dele.
O cansaço pesa, mas não me define.
O silêncio incomoda, mas talvez nele esteja a minha cura.
Talvez o verdadeiro trabalho subtil não esteja apenas no fazer, mas no aprender a parar.
O ano pessoal 4 quer ensinar-me que a força não está apenas no resistir, mas também no saber aceitar.
Que este caminho me leve de volta a mim, à minha voz, à minha essência.
E que, no meio do silêncio, a inspiração finalmente floresça.