O Amor que nos faz bem!
Amor é Energia!
Amor é intrínseco ao Ser Humano.
Somos seres relacionais e assentamos as nossas relações no Amor e no ódio, no prazer e no desprazer, no respeito e no desrespeito.
O Amor que nos faz bem é sempre aquele que nos permite amar sem limitações, se bem que dentro dos nossos próprios Limites em relação com os Limites dos outros.
Amar, por vezes, é confundido com direitos, com paixões, com posse. No entanto, o que nos leva a amar é a sensação de Liberdade que vivemos quando estamos em contacto com alguém que vê a nossa perfeição dentro das nossas mais estranhas imperfeições.
Na verdade, é mesmo a imperfeição que cativa no outro a atenção que tanto nos seduz, uma vez que a nossa beleza assenta no “ouro” que deixámos escorrer para embelezar essas imperfeições, quase lembrando o wabi-sabi japonês.
E será que somos capazes de amar sem sermos Amor nós próprios?
Será que são os outros que nos fazem sentir amados? Ou será que somos nós que acordamos em nós esse Amor adormecido que nos preenche e deixámos que ele flua para o mundo como uma fragrância sincera de Cuidado, atenção e Respeito?
Será possível amar uma máscara?
Esta confusão que existe entre Amor e posse, paixão, direitos é facilmente descoberta pela Consciência das várias máscaras que vamos adoptando ao longo da vida, motivado por medos, por imposições sociais e familiares.
Amar é Liberdade.
Amor é sempre pelo bem do outro, através do bem do eu. O bem do eu vive no bem do outro e nasce no amor-próprio – amor-próprio é muito diferente de orgulho.
O Amor que nos faz bem é aquele Amor que nos liberta do medo de sofrer e nos Entrega à Vulnerabilidade que nos fortalece e define.
Que é isso então?
Todo o Amor que conheço é um Amor que prende, que magoa, que nos reprime e limita. E Amor que nos entrega vulneráveis à vida livre de posses…
Amor que liberta é Amor!
Amor que prende, reprime, limita e magoa é apego à ideia de ter!
Amar não é ter!
Amar é deixar ir!
Como podemos prender, como a um monstro, quem queremos bem?