Limites: tipos de conforto

Muitas vezes, temos Crenças que nos empurram para situações que nos incomodam, apenas por que nos ensinaram a viver com o peso da obrigação.
Nem nos damos conta que essa ideia de obrigação nos rouba a oportunidade de ser livre nas nossas escolhas.
Neste quinto vídeo, vamos falar sobre os vários tipos de Limite.
Interessa-te?
Então, junta-te a nós!
Sê bem-vindo a mais um Momento de Clareza!

Para termos uma maior Consciência de quem somos precisamos de saber o que é realmente nosso e o que vem dos outros.
Durante a nossa vida temos contacto com outras pessoas e, por isso, acabamos por adoptar dogmas, Crenças, ideias, pensamentos, comportamentos, atitudes, tiques, formas de estar e de entender o mundo, que são alheios a nós, se bem que as percepcionemos como nossas.
Crescemos com elas!
A dada altura na vida, sentimos necessidade de tomar Consciência do que realmente é nosso e o que é apenas um empréstimo de outra pessoa, para, dessa forma, percebermos quem somos de verdade.
Então, de que forma podemos perceber qual a bagagem alheia que adoptamos como nossa?
Através da definição dos nossos Limites, que podem ser materiais, físicos, sexuais, mentais, emocionais e espirituais.
Sempre que sentimos culpa ou obrigação de algo, estamos a ultrapassar os nossos Limites!
Os Limites materiais, por exemplo, ajudam a perceber até que ponto estamos confortáveis em emprestar bens, tempo ou em fazer favores.
Numa contemporaneidade em que corremos contra o tempo, há quem esteja mais desapegado desse conceito social.
A verdade é que todos nós temos um Limite para dar o nosso tempo aos outros, seja através de bens, favores ou atenção. E esse Limite em nada está relacionado com obrigação.
Frases a introduzir por separador:
Sentes-te obrigado a ajudar, a emprestar ou a dar tempo?
Sentes culpa quando te negas a fazê-lo?
A “obrigação” actual de distanciamento social deu uma nova expressão aos Limites físicos. Estes estão relacionados com o nosso espaço pessoal.
Hoje, é visível o desconforto por não poder estar mais próximo dos nossos entes queridos.
Somos obrigados a estar longe!
Este desconforto está relacionado com o facto de sentirmos que o distanciamento a que somos obrigados é excessivo, pois a distância a que estamos sujeitos é incompreensível e inaceitável.
Frases a introduzir por separador:
Sentes-te confortável quando os outros se aproximam?
Qual é a distância física que manténs dos outros?
Gostas de ter as pessoas perto, quando falas com elas?
O distanciamento social actual, motivado por medidas desmedidas ou por medos instigados, está a provocar um menor contacto físico entre as pessoas.
Hoje, há um sentimento generalizado de frustração pela falta de um abraço ou de um toque das pessoas que amamos e confiamos!
Sentimo-nos, mais uma vez, obrigados a contrariar algo natural em nós. E isso tem um efeito nefasto ao nível físico, mental, emocional e espiritual.
Os Limites sexuais demonstram o conforto em relação aos contactos físicos, ao sexo e estão a ser desrespeitados, por obrigações que não compreendemos.
Frases a introduzir por separador:
Sentes-te confortável quando alguém te toca num braço ou nas mãos?
Sentes tristeza ou culpa por não tocar ou abraçar um ente querido, neste período conturbado?
Os Limites mentais apontam o conforto em relação a partilhar pensamentos e opiniões.
Muitas vezes, guardamos dentro de nós pensamentos e opiniões. Por vezes, fazemo-lo por acreditar que em nada vai contribuir, por isso não os partilhamos.
No entanto, outras vezes, fazemo-lo por acreditar que não serão aceites, por não se coadunar com o pensamento ou a opinião generalizada.
A verdade é que, dessa forma, aceitamos a ideia generalizada, mesmo que não faça Sentido para nós e desrespeitem o que faz Sentido. Talvez, o aceitemos por temer represálias.
Acabamos, assim, por sentir desconforto por mais um Limite desrespeitado.
Frases a introduzir por separador:
Sentes ansiedade quando te pedem uma opinião?
Consegues ouvir as ideias dos outros sem interromper?
Sentes que te estão a impor ideias, quando alguém partilha contigo uma opinião?
Há alguém na sociedade actual que não sinta desconforto e revolta por tudo o que está a acontecer?
Que ponha o dedo no ar, por favor!
A manipulação das massas é tão visível e, mesmo assim, há quem pense ter o direito de julgar o que os outros sentem e escolhem ou de controlar ou de ditar o que os outros devem sentir ou escolher.
Esta loucura está a fazer com que nos sintamos desprovidos de opção e empurrados pela ideia generalizada que não podemos decidir por medo de magoar, prejudicar ou “infectar” os outros ou a nós mesmos.
E o efeito que tudo isto tem em nós?
Não interessa?
Os Limites emocionais apontam o conforto que sentes em relação a ser responsável pelos próprios sentimentos, emoções e escolhas.
Somos seres livres!
Temos livre-arbítrio!
E há muito quem já tenha comprovado que o facto de acreditarmos que somos livres de decidir a nossa vida estimula o Bem-estar e o sistema imunitário, equilibra a saúde física, mental, emocional e espiritual, para além de nos inspirar Coragem, Amor, Paz e senso de Responsabilidade.
Frases a introduzir por separador:
Culpas os outros quando a vida não te corre bem?
Sentes que és responsável pelos teus sentimentos ou emoções?
Já fizeste algo por alguém que provocou um efeito desconfortável em ti?
Debatemo-nos com a falta de valores na sociedade contemporânea, há tempo demais.
Lutamos contra Crenças limitadoras desde sempre.
E tantas vezes por confundirmos Espiritualidade com religião.
Os Limites espirituais são importantes, pois demonstram o conforto em relação a respeitar e exigir respeito pelos próprios valores e Crenças.
Nada tem a ver com religião!
Apenas clarificam os nossos valores, as nossas Crenças e a forma como nos permitimos expressá-los e vivê-los!
Independentemente da nossa religião!
Frases a introduzir por separador:
Assumes as tuas convicções sem culpa ou medo de rejeição?
Os Limites demonstram a Liberdade que te permites ser!
Eles definem a Liberdade com que te permites pensar, sentir, expressar, viver.
Essa Liberdade promover mudanças na nossa vida quando nos permitimos definir, clarificar e assumir os nossos Limites.
No próximo e último vídeo, vamos reflectir sobre essas mudanças.
Até lá, deixa os teus comentários e sugestões aqui ou em claudiasofia.pt.
Se gostaste do vídeo, clica naquele dedito para cima!
E lembra-te, subscreve o canal e o blog para receberes todos os conteúdos que partilho, semanalmente!
Grata pela tua atenção!
E até mais ver!