Para ti, escrevo!
Para ti, escrevo!

Lua Cheia…

A noite de Lua Cheia é desconcertante para mim!
Aliás, são cinco dias – os dois anteriores, o dia de Lua Cheia e os dois seguintes….
São cinco dias desconcertantes…
Ao ponto de não conseguir dormir, de ficar desligada de tudo…
Pareço entorpecida por uma descarga energética inquietante.
Sinto-me a recarregar baterias, se bem que no início parece que esvazio por completo…
Fico à mercê.
Fico à mercê de ti!
O meu pensamento foge para ti.
Sou invadida por uma vontade incontrolável de saber de ti!
Aquela vontade que não me deixa dormir…
Aquela vontade que não me deixa concentrar…
Aquela vontade que me inquieta…
Desalinha…
Desassossega…
Alguma vez te sentiste assim?
Quando sentes saudades de alguém?
Sentes falta de ouvir a voz dessa pessoa…
Sentes falta de estar na presença dessa pessoa…
Sentes falta de lhe tocar…
Senti isso no outro dia!
Não foi a primeira vez, no entanto já tinha esquecido.
Não tinha esquecido…
Eu tomei a decisão de me afastar, de me concentrar na minha vida, de me desligar de ti!
A verdade é que a porra da Lua Cheia tem este efeito em mim.
Adormece-me, leva-me a zero e acordou essa vontade escondida em mim!
Senti falta do teu toque, da tua voz, do teu sorriso, da tua atenção, das tuas piadas, do teu pouco à-vontade…
Curiosamente, acho que também senti falta do teu descaso…
(Ridículo!)
E esta foi a razão daquela mensagem.
Mensagem a medo…
Mensagem controlada…
Mensagem a pedir desculpa por te incomodar…
(Quem faz isso?)
E, também, uma mensagem de esperança!
Por isso, podes imaginar o pouco a que me soube a tua resposta.
Uma resposta de cinco palavras e três pontos…
Li-a vezes seguidas…
E fiquei sempre com a mesma pergunta…
Só isso?!
Fiquei com essa pergunta durante horas…
Conversa de circunstância?!
É tudo o que tens para mim?