Para ti, escrevo
Para ti, escrevo!

A primeira impressão que tive de ti…

Quando olhei para ti, não te vi de Verdade.
Só olhei e pensei “Tens a P da mania”.
Só depois percebi que eras apenas um menino assustado…
Um menino sofrido, com medo de se Entregar.
Um menino que muito tinha vivido…
Vivias uma vida que não querias para ti e, mesmo assim, continuavas ali a sofrer por não viveres o que desejavas viver.
O mais curioso é que não acreditavas ser merecedor da vida que desejavas.
Talvez por isso, quando te olhei, não te vi!
Naquele momento, seria impossível para o meu ego aguentar…
Hoje, sei que não te vi por protecção.
Hoje, sei que te conheci para olhar para dentro de mim.
Pois, aquele olhar, em que não te vi, seria um espelho para mim.
Aliás, como hoje é!
Naquele momento, em que não me permiti ver-te, protegi-me de ver a menina sofrida, assustada e com medo de ser quem é, que protejo dentro de mim!
Ufa, safei-me!”
Pensei eu!
Fugir de te ver foi apenas o adiar de me ver!
Adiar interrompido, abruptamente, por aquele abraço…
Aquele abraço foi demais para o meu ego.
Não tive Forças para continuar a não ver!
Aquele abraço foi o Despertar daquela menina que se esconde dentro de mim.
Menina escondida por medo de se entregar à vida…
Menina presa a um sofrimento sem dor…
Menina assustada com a vida que não quer…
Aquele abraço foi o Reconhecer…
Reconheci-me em ti!
Reconheci em ti a Força para me libertar!
Penso que tu também!

2 comentários

  • Cláudia Costa

    Bonito texto que nos mostra a importância do não julgamento do outro e que isso não é mais do que o próprio julgamento de nós.

    • Claudia Sofia

      Olá Cláudia. Grata pelas tuas palavras. E sim, sempre que julgamos alguém, estamos apenas a iluminar tudo aquilo que mais julgamos em nós mesmos!